Em pleno seculo XIX, entre 1852 e 1870, sob o regime de Napoleao III, aparecem entao esses moveis "de estilo", replicas perfeitas do moveis criados no seculo XVIII. As vezes com um toque de ironia e apelidos que vao de "Louis XVI Imperatriz", referencia a bela Eugenia. O outro apeligo, mais perjorativo é "Louis XVI Bigodudo". As pessoas riem do "too much" destes moveis dourados demais da conta, portadores de muitos bronzes, mas que agrada os burgueses.
A gente ama a parceira do negro com o ouro. A produção destas peças de estilo é importante, mas mesmo assim é desigual.
Nos arredores de Santo-Antoine e na rua Charlot, em Paris, os marceneiros trabalham sem repouso. Entre 1800 e 1840, a máquina fez a sua entrada nos ateliers. A serra mecânica permite cortar a madeira com rapidez e regularidade. Os vestígios irregulares que se rectificavam, antes, à mão ja nao aparecem na madeira. Do mesmo modo, a máquina corta a madeira em lâminas de menos de um milímetro de espessura e permite realizar economias, mas deixa as incrustaçoes mais frágeis. Os grandes nomes da marcenaria trabalham em ateliers quase industriais.
Um comentário:
São móveis muito bonitos, mas bem pomposos. Para pouco espaço como na minha casa, não daria muito certo. Já para quem tem, e quer muito um toque clássico até a alma, é tudo que há...
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