quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Estilo: Napoleao III

Esqueça a Revolução Francesa e reencontre a elegância do Antigo Regime, voilà o sonho dos grandes burgueses e da corte de  Napoleao III. A influência da imperatriz Eugenia, que admira sem limites Maria Antonieta, é determinante nesta nova moda. Os novos industriais afortunados retransmitem esta tendência que cai a pique. Ela permite que eles se rodeiem se de uma decoração aristocrática, copiada do século precedente.

Em pleno seculo XIX, entre 1852 e 1870, sob o regime de Napoleao III, aparecem entao esses moveis "de estilo", replicas perfeitas do moveis criados no seculo XVIII. As vezes com um toque de ironia e apelidos que vao de "Louis XVI Imperatriz", referencia a bela Eugenia. O outro apeligo, mais perjorativo é "Louis XVI Bigodudo". As pessoas riem do "too much" destes moveis dourados demais da conta, portadores de muitos bronzes, mas que agrada os burgueses.
A gente ama a parceira do negro com o ouro. A produção destas peças de estilo é importante, mas mesmo assim é desigual.

Nos arredores de Santo-Antoine e na rua Charlot, em Paris, os marceneiros trabalham sem repouso. Entre 1800 e 1840, a máquina fez a sua entrada nos ateliers. A serra mecânica permite cortar a madeira com rapidez e regularidade. Os vestígios irregulares que se rectificavam, antes, à mão ja nao aparecem na madeira. Do mesmo modo, a máquina corta a madeira em lâminas de menos de um milímetro de espessura e permite realizar economias, mas deixa as incrustaçoes mais frágeis. Os grandes nomes da marcenaria trabalham em ateliers quase industriais.


 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Um comentário:

Lidiane Vasconcelos disse...

São móveis muito bonitos, mas bem pomposos. Para pouco espaço como na minha casa, não daria muito certo. Já para quem tem, e quer muito um toque clássico até a alma, é tudo que há...

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